Ninguém está
preparado para encarar a morte de alguém que nos é especial. De alguém que é
parte de nós. Que ainda nos faz falta. Que ainda tinha tanto para viver e
partilhar.
Mesmo que seja
uma morte anunciada, apesar de prematura. Uma morte é sempre uma despedida. Uma
partida para não se voltar mais.
Na sexta partiu
a mãe da minha melhor amiga. Daquela amiga que nos acompanha desde sempre.
Desde o banco da escola primária.
Cancro. Doença
cruel. Doença que nos rouba as pessoas, muito antes de elas partirem.
Tentei estar ao
lado dela. Dar-lhe o meu ombro e o meu abraço. Afinal é este o papel de ser
amiga/o. Estar ao lado nas gargalhas e nas lágrimas. Mesmo que pouco ou nada
ajude a abafar aquela dor. Não há palavras que ajudem a aliviar. Nestes
momentos, acho que o silêncio diz muito mais. Agora é continuar a apoiar nos
dias que se seguem, porque estes vão ser ainda mais difíceis de suportar.
Quando estamos
mais frágeis, e mesmo não sendo a mesma situação, de forma inconsciente, colocamo-nos
naquele lugar. E quando formos nós? Como se vive com a partida de uma mãe / pai?
Ou de alguém que é essencial na nossa vida?
Vim para agradecer a visita e comentário no meu cantinho e deparo-me com um texto tão sentido e com que me identifico.
ResponderEliminarA morte é dos meu maiores medos. Tanta coisa que acontece, tantas situações de cancro e até casos de pessoas que têm um ataque de um momento para o outro... Só penso se isto acontece às pessoas que eu amo que me são próximas. Tenho muito medo... A morte é inevitável, mas sei que será muito, mas muito difícil para mim quando vier a deparar-me com "ela"...
Um beijinho e muito obrigada pelas palavras no blog =))
http://agatadesaltosaltos.blogspot.pt/
Obrigada Gata pela visita. :)
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