sábado, 10 de outubro de 2015

À mesa com ou sem Etiqueta

Isto de ter boas maneiras à mesa é algo que falta a muito boa gente. Infelizmente.
 
É certo que as regras são diferentes de cultura para cultura, de país para país e de família para família. Mudam de época para época.
Mas sempre me ensinaram que a boa educação cabe em toda a parte. Há regras que não abdico e que me tiram do sério quando as vejo a acontecer. Não vamos entrar no exagero que “a mesa é um lugar sagrado” e nada de conversas, nem televisão. É à mesa que muitas famílias contam como foi o seu dia, resolvem problemas e partilham opiniões.
 
Esta semana, o site do The Telegraph, apresentou uma lista de dez regras propostas pela chef, e estrela global, Nigella Lawson.


Guia moderno de boas maneiras:  

1.     Não espere por já estar no jantar para revelar que tem algum tipo de intolerância alimentar (em restaurantes ou casas de amigos) - avise com antecedência  

2.     Chegar mais de 15 minutos atrasado a um jantar é rude, no entanto, chegar demasiado cedo também não é algo bem visto  

3.     Não fale e mastigue ao mesmo tempo - é repulsivo. Coma silenciosamente 

4.     Smartphones, telemóveis e tablets não são permitidos na mesa. Nunca!  

5.     Quando for convidado para um jantar, não tire fotografias à comida e partilhe nas redes sociais. A não ser que os anfitriões queiram 

6.     Não limite a sua conversa para a pessoa atraente do seu lado esquerdo e dê atenção também a quem está à sua direita 

7.     Não adicione sal ou pimenta à comida sem provar primeiro  

8.     Coma com prazer, molhe pão nos molhos e sinta-se à vontade para roer ossos. A pessoa que cozinhou vai adorá-lo  

9.     Comece a comer o mais rápido possível depois de ser servida para que não arrefeça - com a permissão do anfitrião claro  

10.  Não abandone a mesa sem que toda a gente tenha acabado a refeição 
Fonte: Revista Visão

Confesso que não concordo com algumas das propostas apresentadas, mas, sendo uma temática que gosto, fiquei a pensar e mentalmente fiz a minha lista.

 

Só ele...

Ontem, ao passar por uma montra voltei a referir a vontade de querer comprar umas sapatilhas New Balance. À semelhança das outras vezes conclui que só irei comprar em saldos ou com uma promoção, uma vez que raramente uso sapatilhas.

Eu: Vês são aquelas sapatilhas que ando há séculos para comprar.

Marido: hummmm e porque não compras?

Eu: Porque são caras e raramente uso sapatilhas.

Marido: hummmm…..Quais? Aquelas que têm um “N”???

Eu: Sim. São tão lindas! Também não saberia qual escolher.

Marido: hummmm….Realmente vejo muitos miúdos com sapatilhas com o “N”, mas pensei que compravam nos chineses.

Pronto, o meu marido é aquela pessoa que não liga MESMO nada a marcas. Como ele me diz: Achas que ligo à marca? Quando gosto ou preciso, compro. Não é por ser ou não de marca.

Este meu marido é uma pérola.
*retirada da internet

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Esplanar 1

O Outono está a começar, mas já apetece "esplanar".


Sandálias: Zilian (antigas);
Calças: Tiffosi;
Relógio: One


Cá está o 1º: A vida (IN) Justa...

Depois de já ter tido um blogue e de o deixar "morrer" por falta de tempo, e por razões familiares, numa tarde resolvo voltar a avançar ...
 

Há muito que queria voltar a ter o meu espaço. Para mim é mais fácil escrever o que me vai na alma. Dizer a alguém o que sinto é tão difícil. Aqui vou partilhar ideias, desabafos, gostos e sonhos. Ainda sem aspecto toatalmente definido, porque as configuração de um blog dão muito trabalho e ainda ando a explorar.

E o 1º post.....

Hoje tento que as lágrimas não me escorram pela cara quando me lembro. Ainda é difícil a tua ausência, sempre tão presente.
Há noites que não deviam existir e aquela foi uma delas. O telemóvel acordou-me para o pior pesadelo de sempre. O sono não me deixou ouvir as palavras da voz desconhecida e bloqueou cada sílaba dita: “A sua mãe deu entrada no hospital. É grave. O seu pai não quer assumir sozinho a responsabilidade”.
Fiquei sem chão, sem sentidos, sem respirar e sem reacção possível. É um pesadelo.
Não era!
Já se passaram 17 meses e ainda não acordei do pesadelo. Ainda sinto os olhos com água, a garganta a picar e uma dor sem fim. Ainda há noites difíceis de adormecer. Dias muitos difíceis de passar.
Meses de uma realidade dura e triste.
Há dias ouvi alguém dizer “Só os bons sofrem nesta vida….”. E naquele momento acreditei que talvez fosse essa a explicação para o que aconteceu e está acontecer.
Dizem que o tempo ajuda e que cura tudo. É mentira. O tempo ajuda a secar as lágrimas, mas a revolta e o sentimento de injustiça nunca se vai.