sexta-feira, 13 de julho de 2018

Estrelinhas # Em modo Gatinhos


Não me canso de dizer que ser mãe de gémeos é maravilhoso. Foi a melhor coisa que me aconteceu. As minhas Estrelinhas vieram numa fase muito difícil a nível familiar.

Como todos os bebés já passaram por várias etapas. Tem sido uma aprendizagem diária. Neste momento estão na fase “gatinhos”. Não param quietos. Só querem andar no chão, a apoiarem-se em tudo, a explorar todas as novidades e perigos. A tentar furar todos os buracos e barreiras que vamos criando. Estamos constantemente a correr à procura deles ou a dizer “ahhh”, “asneiras”, “não”, "cuidado".

A Estrelinha D. gatinha a uma velocidade veloz, já a irmã parece que vai na passerelle. Às vezes, quando damos por ela, está ele a passar por cima da irmã ou a empurrá-la para passar. Já se levantam e aguentam-se muito tempo de pé, sem apoio, mas quando chamamos na esperança que venha o primeiro passo, lá se sentam e gatinham até nós.

Já pensei em comprar umas caneleiras, umas joelheiras e um capacete. É quase impossível vestir uns calções ou um vestido no dia-a-dia.

Está a ser uma fase muito cansativa. Já me avisaram que quando começarem a caminhar será bem pior, mas estou ansiosa.





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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Crianças e Doces

foto ilustrativa retirada da Internet


Sou uma ranhosa do pior e há coisas que me tiram do sério.

Como explicar a uma geração que não a nossa que não devem dar açúcar às crianças?

Sempre que há um aniversário ou uma festa familiar lá tenho alguém a tentar dar um "bocadinho de bolo" às crianças. Fico logo fora de mim. Por mais que peça para não o fazerem. Por mais que tire as crianças desses colos, nem sempre consigo evitar. Passo logo por ser uma ranhosa, por ser esta e aquela.

Expressões como: “Coitadinhos" ; "É só um bocadinho e não faz mal" ou "Estão a olhar” são a desculpa.

Claro que estão a olhar. Eles olham para tudo que é novo ou uma novidade. Não estão a olhar porque estamos a comer um doce, se supostamente nem sabem o que é. Se lhes dermos pão ou fruta eles vão comer com a mesma satisfação. Eles querem é estar a comer. Principalmente, a Estrelinha D. adora comer e tem uma boquinha santa. Ao contrário da irmã, que é ligeiramente mais esquisita, ainda não detetei nada que ele não goste.

Depois vem sempre a típica frase: “Quando eras como eles também comias e estás aqui”.
Até acredito que sim e devia ficar toda contente. Não tenho culpa que os adultos à minha volta fossem uns irresponsáveis. De certeza que os pediatras da época também aconselhavam a evitar o açúcar.

Há coisas que me chocam. Ainda no outro dia vi a dar a uma criança de 14/15 meses um bolo cheio de creme e chantilly. E não, não foram migalhas, mas literalmente uma fatia de bolo. Assim como ver um pai a dar um gelado (e não foi daqueles tipo Epá) e batatas fritas a uma criança de 16 meses. Não entendo, espero evitar o máximo de tempo para envenenar os meus filhos assim e espero que nunca o façam na minha ausência.

Não vão ser crianças diferentes das outras. Também irão comer doces e muitas porcarias. Faz parte de ser criança. Para já ainda é cedo. As estrelinhas têm 14 meses e tenho evitado que comam algumas coisas. Pelo menos quando estou por perto. Às vezes até me sinto mal porque parece que estou a proibir de comerem fruta, sopa ou algo essencial para alimentação deles. Não quero ser indelicada com algumas pessoas, principalmente com "as minhas pessoas" e  com quem me tem ajudado (muito) com eles. 

Não sou a melhor mãe do mundo, mas com toda a certeza não serei a pior. 

É verdade. Já estou habituada. Sou uma ranhosa e por eles a tendência é piorar.

terça-feira, 10 de julho de 2018

Nova imagem


Apenas disse à Sara que queria uma imagem simples e com duas estrelinhas.  Ela entendeu na perfeição a minha ideia.

Enviou três.
Cá está a imagem escolhida para o blogue e redes sociais.



Espero que gostem.

Obrigada querida Sara.

"Uma princesa não..."



Vi hoje pela primeira vez na TV a polémica campanha da Luta Contra o Tabagismo “Uma princesa não fuma”, apresentada em Maio pela direção-geral da Saúde.

Lembrei-me das vezes que uso esta frase com a Estrelinha C., como se ela já me entende-se: “uma princesa não grita”, “uma princesa não se porta mal”, “uma princesa não se suja”. Digo sempre em tom de brincadeira e até é motivo de piadas familiares.

A campanha é uma curta-metragem que tenta sensibilizar as mulheres a deixarem de fumar. "Opte por Amar Mais" é o título do filme que dura cerca de 16 minutos. A protagonista é a atriz Paula Neves, que faz o papel de uma mulher com cancro do pulmão em estado terminal e que teme que a filha também venha a ter o mesmo vício.

A frase mais forte é quando a mulher doente se dirige à filha e diz: "Promete-me que vais ser sempre a minha princesa. E lembra-te, uma princesa não fuma".

Como em tudo neste país uns vieram logo atacar o vídeo, já outros bater palminhas. O de sempre.

Para mim, o mais importante é reter a principal mensagem: as filhas imitam as mães