sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Coisas que me tiram do sério # 2

Já estou na terceira fase da etapa e começo a ficar FARTA.

Depois de passarmos a adolescência (acredito cegamente) todas as meninas passam por 3 /4 fases. Os homens também sofrem, não falam é tanto no assunto, mas acho que a pressão não é tão forte.

Fase 1:

Até se começar a namorar ou a oficializar a relação a pergunta é: “Então já tens namorado?”.

Fase 2:


Depois de se oficializar e a vida levar o seu rumo - como terminar o curso / arranjar emprego ou apenas ter um emprego – a pergunta é: “Então quando casas?” ou “Quantos anos tens?”. Sim, porque chegar aos 30 sem casar não é normal. Eu sou normal, porque casei aos 29. Ufaaaaa.....conheço, então, tantas anormais!!!!!!!!!

Fase 3:

Depois de se casar, as vezes mesmo no dia do casamento, a pergunta é: “Quando tens filhos?”. Quando já se está casada há 2 anos, sem filhos, com uma vida mais ou menos estável, começam os palpites: “Já estás na idade de ter um filho” ou “Olha que depois começa a ser tarde”. Acho que nesta fase não me safo e sou....uma anormal.

Pois é, a primeira fase passou-me mais ao lado e não deu para me chatear muito. Ainda vivia no mundo dos sonhos cor-de-rosa. Já na segunda estive quase para “soltar os cães” a algumas pessoas. Chatas. Não se sabem meter na vida delas.

Agora a terceira, bem a terceira. Qualquer dia mando um murro a alguém. Já não há pachorra que aguente. Todos os dias a mesma pergunta. Ao início ainda se respondia de forma sorridente, mas agora já tenho respondido de forma curta e grossa “QUANDO TIVER DE SER”!!!! Apesar da vontade ser mais: "O QUE TEM A VER COM ISSO?". Claro que depende das pessoas e do grau de proximidade que temos com elas.

Já tenho lido sobre isto e, felizmente, não sou a única nesta luta. Como tantos outros casais, claro que queremos ser pais. Como tantos outros casais queremos aproveitar o casamento antes dessa grande missão. É possível? Esperamos que um dia chegue a nossa hora. Seja esse dia hoje, amanhã ou daqui a um tempo. Quando tiver de ser.

Eu sei que as pessoas não fazem a pergunta por mal. No entanto, também devem pensar que não sabem da vida / história / vontade de cada um. Ao fazer uma pergunta inofensiva podem estar a magoar a outra pessoa.

Calma, porque ainda há a fase 4. As mestres dizem que é logo após o 1º filho: “Quando dás um irmão/ã ao teu filho?”. Mas está fica para outros festivais. Não posso saltar fases.

Ahhh....quando esse dia chegar ficarei radiante e muito feliz. Quando esse dia chegar, não me vou esquecer, eu informo. As pessoas que devo informar.


A melhor abordagem à temática: Podem parar de me perguntar quando é que decido engravidar?

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Pérolas # Publicidade (Natal 1)

Com o Natal começam a chegar também as boas publicidades.

Este ano a Vodafone surpreendeu. Que momento inspirador. Uma lição de vida. Esta publicidade toca-nos. Nas redes sociais já há quem considere que este é candidato a "o" anúncio de Natal.  
Vamos lá ver.

Pedinchice # 1

Querido Gorducho das barbinhas branquinhas,
Estamos aqui para mais um ano de pedinchice.
À semelhança dos outros anos portei-me lindamente e continuo a merecer a sua confiança. Como sei que tempo é coisa que não tem, e não quero que lhe falte nada, cá estou eu para o ajudar.
Já sabe que eu gosto muito de prendinhas (Quem não gosta?) e vou dar-lhe algumas sugestões de presentes. Que categoria!
Primeira pedinchice:

 
 Segunda pedinchice:
Este fio lindérrimo que só ele, da Swarovski. Como gosto do Trevo, do Olho da sorte ou do coração qualquer um deles é bem-vindo. Deixo ao gosto do Pai da Natal.
 
Depois também há a pulseira a fazer pandã. Se não quiser ser ultra-super generoso no Natal, já fica a dica para uma próxima prenda. Que pode ser oferecida no dia 1/1/2016. Nada melhor para marcar o primeiro dia do ano.
 
 
Por hoje é tudo. Fique atento às próximas atualizações.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

C´est la vie # Doença cruel

Ontem a atriz Sofia Ribeira usou a rede social Facebook para dizer que tinha Cancro da Mama. Fiquei logo arrepiada pela coragem que teve e pelo texto que partilhou, afinal temos a mesma idade. É impossível não criar logo um sentimento de empatia.

Houve da parte da Sofia Ribeiro uma postura de não esconder e com isso trouxe ao debate público uma doença que atinge milhares de mulheres. De todas as idades, classes sociais e das mais variadas profissões. Todas têm em comum: SER MULHER.

Com este exemplo de coragem certamente que muitas ganharam mais força para enfrentar a doença e vencerem preconceitos.

Depois há o outro lado. De oportunismo barato. O Correio da Manhã não perdeu tempo e fez uma capa inqualificável. De sensacionalismo e de uma frieza atroz.

Todos conhecemos as linhas editoriais deste jornal. Ao avaliar pelo volume de vendas é reflexo do nosso país.  

Infelizmente, há mau jornalismo. Há jornais feitos por pessoas desumanas e sem valores. Mesmo assim, “há uma linha que separa” a liberdade de expressão e a invasão da vida privada.
Espero que ela consiga vencer esta maldita doença. Que seja uma força para todas as mulheres.

 
 
 
 

Trapitos # 12

O verão de S. Martinho foi-se. Assim do dia para a noite. Literalmente. Ainda ontem andava com roupa “meia estação” e hoje já tenho de andar agasalhada. Que o frio veio com força.
rrrrrr
O inverno consegue ter algumas vantagens. Poucas, comparativamente ao verão, mas ainda assim gosto de dias de inverno. De preferência com sol. 
As capas à “Capuchinho” e os cachecóis XXL são duas das vantagens do inverno. Gosto muito.
Adora a minha capa “Capuchinho”, que usei num dia lindo de sol frio.
Já ontem abri oficialmente a época do uso dos cachecóis XXL. Confesso que já tinha saudades. E já ando a namorar mais alguns para a minha coleção. Nunca são de mais.
 



 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Trapitos # 11

No sábado tive mais um dever enquanto madrinha. A minha afilhada “mai” velha fez o Crisma.
Isto de ser madrinha não é só receber o ramo na Páscoa. Era bom era, mas tem uma carga de responsabilidade em cima. É acompanhar a concertos, levar ao cinema, passear, acompanhar e, acima de tudo, estar sempre presente. Eu tento estar sempre lá, mesmo quando é para “dar na cabeça”. Claro que nem sempre consigo, mas conta a intenção.
Tenho uma afilhada adolescente, quase uma mini-mulher, e outra (que é também sobrinha) a entrar na adolescência. Nada fácil.
Na verdade adoro este papel. Como tive uns padrinhos sempre presentes, uns 2º pais, tento ser o mesmo para elas. Acho, modéstia à parte, que me safo.
 
Com uma mudança radical do estado do tempo, o que tinha pensado inicialmente ficou guardado no armário. E lá tive de improvisar....