quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

A luta contra a barriga (II)



E foram as últimas férias antes de ficar grávida.

Dois meses antes de descobrir o meu lindo e duplo estado de graça.
Ainda houve quem acreditasse que as estrelinhas eram marroquinas. Não, são 100% nacionais.

É esta a barriga que quero recuperar. Possivelmente, nunca mais voltará a ficar assim, mas o mais aproximado possível.

Já se passaram quase 21 meses.
Não me posso queixar. Estou com o mesmo peso, a vestir o mesmo número de calças e de roupa no geral. Não alarguei. Fiquei, apenas, com a barriga mais saliente. Sei que há mulheres que ficam completamente com o corpo alterado, sei que há mulheres que ficam ainda melhores depois de serem mães. Não somos todas iguais. Umas não ligam às mudanças e vivem muito bem com isso, já outras nem por isso. Umas a genética ajuda, outras nada ajuda.

Não estou mal, mas, para mim, também não estou bem. Ainda não me gosto de ver com algumas camisolas ou vestidos, tudo o que é mais justo na barriga.
Há quem diga que é paranóia minha, contudo vou continuar a fazer o que está ao meu alcance para conseguir o meu objetivo. Na eventualidade de não conseguir, pelo menos não fico com o peso na consciência. Tentei.

Já fiz massagens, pressoterapia (falei aqui), gessoterapia e aulas de ginástica (zumba, localizada, etc). Agora regressei ao ginásio, pois acredito estar aqui a minha solução.  

Atenção. Agradeço todos os dias aquilo que o meu corpo me deu. Às vezes nem acredito que consegui dar vida a duas vidas, ao mesmo tempo.

Mesmo assim, se tratava de mim antes de ser mãe, sempre que possível, irei continuar a fazê-lo. Com outras limitações de tempo. Com outras prioridades. Sempre fui da opinião que não nos devemos anular da na nossa condição de mulher. Pelo contrário, temos ainda mais motivos para nos sentirmos bem.

A minha luta continua.



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